Em nossa sociedade consumista pensamos em dar o melhor para os nossos filhos. Por isso trabalhamos duro para buscar a casa própria, a roupa, as ‘coisas’ que nossos filhos e nós queremos.
Porém, um pouco de reflexão vai nos mostrar que este caminho nem sempre traz o resultado de uma família forte.
Muitas vezes encontramos a ingratidão por parte da família – nos esforçamos e fazemos tudo por eles, pagamos escolas caras, compramos as roupas desejadas, nos dedicamos horas de trabalho…, porém, apesar de tudo o que fazemos não colhemos o fruto da gratidão e reconhecimento!
Pense comigo: ‘Fazer coisas juntos é mais importante do que dar coisas’. Você se lembra do presente que recebeu no seu aniversário de 9 anos de idade? Dificilmente via lembrar, não é? Mas, provavelmente você se lembra das coisas que fez com seus pais. Ou talvez, se lembre muito bem das coisas que seus pais não fizeram por você. Ou pense na expectativa de ter o seu pai na hora da formatura e ele não esteve…
As nossas emoções são marcadas e assim nossa memória também é marcada quando fazemos coisas juntos ou pior, quando não fazemos!
Estamos correndo atrás de coisas e nos sentimos vazios! As nossas famílias estão se degradando na busca pelas coisas materiais e perdemos o que há de mais bonito na vida: nossos relacionamentos!
Nossa família tem o propósito de gerar confiança e segurança para a vida de todos nós, porém encontramos a gritaria dentro de nossos lares, encontramos desentendimento, encontramos o desencontro um com o outro.
Estamos correndo todos os dias atrás das coisas e quando chegamos em casa não temos energia para nos acolher e nos amar uns aos outros. Estamos fadigados e pensando constantemente em como resolver os desafios que temos em nossa profissão.
Perdemos o nosso refúgio emocional na acolhida amorosa da família e precisamos buscar os consultórios terapêuticos (nada contra, ‘graças a Deus’ por eles) para encontrar alguém que nos ouça e nos dê a atenção que precisamos.